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Blog desenvolvido durante a disciplina de Fundamentos de Engenharia de Computação na UFS, ministrada pelo professor Renê Pereira de Gusmão. É alimentado pelos alunos Denisson Silva, Gustavo Bezerra, João Marcos, Leonam Matheus e Yann Trabuco

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Intel® Galileo Board

Intel® Galileo Board


A Intel® Galileo Board é uma placa microcontroladora com certificado Arduino e arquitetura Intel. Um dos objetivos da criação da Galileo é aproximar os produtos da Intel com o desenvolvimento open-source da comunidade Arduino, fazendo dela o primeiro produto completamente open-source da Intel.



Desenvolvida para unir o poder dos processadores Intel com a praticidade da plataforma Arduino, a placa Galileo tem total  compatibilidade tanto em hardware (os pinos foram estrategicamente colocados para suportar shields), quanto em software, pois seu ambiente de desenvolvimento é o mesmo da famosa placa microcontroladora. A Galileo também roda um sistema operacional Linux previamente instalado.



No anúncio do lançamento da placa, a intel prometeu doar 50000 placas para mais de 1000 universidades ao redor do mundo, para estimular o desenvolvimento na plataforma de Internet das Coisas.

Atualmente existem vários projetos e plataformas que utilizam a placa, como por exemplo o Muzzley, um aplicativo desenvolvido para controlar casas inteligentes. A Galileo permite que hobbistas também possam desenvolver seus projetos na plataforma, tornado-a uma alternativa aos Arduinos tradicionais e o Raspbarry PI.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Cubieboard: um pequeno notável!

Cubieboard: um pequeno notável!


Continuando a nossa odisseia pelas single board cumputers, Chegou a vez da Cubieboard. Trata-se de um computador de placa única, feito em Zhuai, Guangdong, China. O primeiro lote de protótipos foram vendidos em setembro de 2012. A versão de produção começou a ser vendida em outubro de 2012. É compatível com o Android 4 ICS, Ubuntu 12.04 desktop, Fedora 19 ARM Remix desktop, Archlinux ARM, uma distribuição baseada no Debian chamada de Cubian e OpenBSD.


Como as demais placas, a Cubieboard tem pequenas dimensões e é ideal para quem está procurando uma alternativa ao Arduino ou ao Raspbarry Pi. Ela usa o Allwinner A10 Soc, popular em tablets de baixo custo, telefones e Mídia de PCs. A equipe Cubieboard conseguiu executar um cluster de computadores Apache Hadoop usando a distribuição Lubuntu Linux.  Cabendo na palma da mão e possuindo um sistema operacional embutido nela, a "Cubie" tem um poder de processamento notável. Não acredita? Dê uma  olhada nas características.

                         Processador: 1Ghz ARM cortex-A8 , NEON, VFPv3, 512KB L2 cache
                         GPU: Mali400, OpenGL ES
                         Memória: 1GB DDR3 @480MHz
                         Output gráfico: HDMI 1080p Output
                         Conectividade: 100MB Ethernet, 2 USB Host, 1 MMC slot, 1 SATA, 1 IR
                         Armazenamento: 4GB Nand Flash
                         Características técnicas: 96 pinos, com a inclusão de i2c, spi, lcd, sensores
                         Sistemas operacionais:  Android, Ubuntu e outras distribuições de Linux.


               

Por estar em constante evolução, a Cubieboard pode ser encontrada em várias versões. O processador ARM cortex A8 de 1GHZ é uma clara evolução em relação ao mais modesto ARM11 700MHz do Raspberry Pi. Outro ponto positivo é a inclusão do GPU Mali 400, o que dá à Cubieboard uma robustez na decodificação de vídeo por hardware e um poder de processamento gráfico razoável para alguns jogos graças ao suporte OpenGL ES.  Destaca-se ainda a inclusão de um módulo de memória de 1GB (DDR3) que marca uma grande diferença em relação aos 256 MB (SDRAM) incluídos no Raspberry Pi. Nas seguinte figuras é possível visualizar as diferenças entre as placas do Cubieboard e do Raspberry pi.

Cubieboard
Raspbarry Pi
As características da Cubieboard por si só são atrativos mais que suficientes, principalmente sabendo que quem decide optar por ela  não terá prejuízo a nível dos sistemas operacionais suportados por ela. A Cubieboard, tal como o Raspberry Pi, suporta o sistema operacional Android e múltiplas distribuições de Linux, com destaque para o Ubuntu.


Mas e o preço? Será que ainda consegue bater os "míseros" 35 dólares do Raspberry Pi? Não, mas é certo que olhando para o custo da Cubieboard e o contrapondo às especificações de hardware, os 49 dólares pedidos pelo autor desta placa serão de certo muito bem empregados. A Cubieboard está disponibilizada mundialmente, o que significa que quem estiver interessado nesta pequena máquina tem grande facilidade em adquirir. E você? Está afim de mergulhar no mundo "Cubie"?
¹Site Oficial: www.cubieboard.org
² Techenet - www.techenet.com.br 
³ Robocore - www.robocore.net
⁴ Youtube - www.youtube.com

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

BeagleBoard

BeagleBoard

                                    


BeagleBoard, um computador desenvolvido pela Texas Instruments, classificada como hardware livre. Sua versão pioneira foi lançada no dia 28 de julho de 2008 com a parceria da Texas Instruments e Digi-key, com processador Cortex-A8 da Arquitetura Arm. Tem como destaque o consumo baixo de energia e pela sua portabilidade.

Com o BeagleBoard vários projetos podem ser implementados, muitos deles no Android, além de controladores de câmeras digitais, sistemas de segurança residencial, sistema multimídia para veículos, diversos tipos de robôs, etc.



Existem alguns tipos de BeaglesBoards, são eles:


BeagleBoard-xM                                   

Com processador de 1 GHz, 512 MB de memória RAM, conexões S-Video, Ethernet, MicroSD/MMC, entrada e saída Estéreo, RS-232, além de funcionar com diferentes tipos de sistemas operacionais, dentre eles: Android, Angstrom Linux, Fedora, Ubuntu, Gentoo, Arch Linux ARM, Maemo Linux, Windows CE e Risc OS.






BeagleBone Black                                             


Lançado no dia 23 de abril de 2013 com preço médio de US $ 45. Algumas características foram modificadas como o aumento da memoria RAM para 512 MB, o clock do processador de 1 GHz, foi acrescentado uma saída de vídeo HDMI e 2GB de memoria flash. O BBB também vem com kernel do Linux 3.8, atualizado a partir do kernel do Linux da BeagleBone 3,2 originais, permitindo que ele aproveite o Direct Rendering Manager (DRM).  Pouco tempo atrás, em 2014 foi lançado o BBB Rev C, com o tamanho da memoria flash aumentado de 2GB para 4GB. Com essa nova característica ele pôde sair com o Debian GNU / Linux instalado.
                                  


BeagleBone Green


      
Lançado no dia 19 de junho de 2015, resultado da parceria entre beagleboard.org e Seeed Studio. Um clone da BeagleBone Black. Aproveitado todos os componentes do BBB deixando ele mais resistente e estável para ser um produto industrial , alguns dos recursos adicionados foram: Adição de uma bateria para alimentação do RTC, adição de conectores Groove para garantir compatibilidade com dispositivos da SeeedStudio, conectores Jack e HDMI foram removidos e a alimentação mini USB foi trocada por uma micro USB.







BeagleBoard X15



O BeagleBoard X15 é o mais recente, Baseado no processador Sitara com dois núcleos ARM Cortex-A15 rodando a 1.5 GHz, dois núcleos ARM Cortex-M4 rodando a 212 MHz e dois TI DSP C66x núcleos rodando a 700 MHz. O processador usado fornece suporte USB 3.0  e tem uma GPU SGX544 power VR Dual Core rodando a 532 MHz.






Onde comprar?    




A BeagleBoard pode ser adquirida em alguns sites na internet, incluindo a Digi-Key e a Mouser. Na SpecialComputing você também consegue comprar, além da placa, os cabos, fontes e até um case de acrílico para colocar a placa enquanto estuda ou desenvolve seu protótipo.
  O preço atual é de $125.00, mais frete e impostos. Mas esse valor é só pela placa. Você vai precisar de um cabo adaptador serial IDC10 -> DB9 macho para a console. Pode precisar também de um cabo HDMI tipo A -> DVI, se quiser ligar a placa em um monitor, e de uma fonte de 5V se precisar ligar muitos periféricos na placa e achar que a alimentação via USB não será suficiente para “aguentar o tranco”.                                                                                                  
                                    


Bibliografia: Wikipédia.com



terça-feira, 9 de agosto de 2016

Componentes básicos de um computador


Componentes básicos de um 
computador




A função de um computador é processar dados. Para processá-los é preciso movê-los até a unidade central de processamento, armazenar resultados intermediários e finais em locais onde eles possam ser encontrados mais tarde e controlar estas funções de transporte, armazenamento e processamento. Portanto, tudo que um computador faz pode ser classificado como uma destas quatro ações elementares: processar, armazenar, mover dados e controlar estas atividades. Um computador típico possui três componentes básicos: Unidade Central de Processamento (ou CPU), memória principal e Sistema de Entrada e Saída. A CPU exerce o controle do computador, sendo responsável pela busca das instruções, pela sua decodificação e execução. A Memória Principal armazena as instruções e os dados a serem processados pela CPU. O Sistema de Entrada e Saída têm como função conectar o computador ao meio externo, a fim de torná-lo verdadeiramente útil ao ser humano. Exemplos de periféricos são teclado, vídeo, impressora, mouse, unidades de disco flexível (disquetes), unidades de disco rígido (winchester), unidades de fita magnética, modem, placa de som, scanner , vídeo touch-screen, plotter etc.




Em 1946, o húngaro von Neumann junto com sua equipe, desenvolveu um computador que mais tarde viria a se tornar o modelo convencional de um computador, também conhecido como modelo (ou arquitetura) de von Neumann. A maioria dos computadores ainda hoje apresentam traços desta arquitetura. Suas principais características são:
possuir uma unidade de processamento central, para a execução de operações lógicas e aritméticas;


possuir uma unidade de controle de programa, a qual determina o sequenciamento das instruções a serem executadas por meio de sinais de controle;



instruções dos programas armazenadas de maneira sequencial, facilitando sua busca;


existência de registradores dedicados ao armazenamento dos operandos e dos resultados das operações;


unidade de armazenamento central, na qual são guardados programas e dados, de forma compartilhada;



existência de um único barramento do sistema, o qual deve ser usado de forma compartilhada para a transferência de dados e instruções entre os diversos blocos. 


 


As instruções de transferência de dados apenas movem as informações, sem alterar seu conteúdo. As transferências podem ocorrer dentro da CPU, entre a CPU e a memória principal, entre algum periférico e a CPU ou entre algum periférico e a memória principal. As instruções de processamento de dados transformam as informações utilizando os recursos de hardware disponíveis na unidade operativa da CPU. Neste grupo encontram-se as instruções aritméticas, tais como adição, subtração, multiplicação e incremento, e as instruções lógicas, tais como adição lógica, multiplicação lógica, complementação e ou-exclusivo. As instruções de controle determinam à sequência segundo a qual as instruções são executadas, permitindo que o controle seja transferido de uma parte do programa para outra, ou entre diferentes subprogramas. Exemplos de instruções deste tipo são jump (salto), chamada de sub-rotina e retorno de sub-rotina. 


Bibliografia: 
TANENBAUM, A. S. Structured Computer Organization.

Ed. Prentice Hall. 1976 cap.1 p.1-16.



HAYES, J.P. Digital System Design and Microprocessors.

Tokyo Ed. McGraw-Hill. 1985. cap. 5, p.365-451.






quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Raspberry PI



Raspberry PI



Dentre os microcomputadores, se destaca o Raspberry Pi, um aparelho parecido com um chip, e do tamanho de um cartão de crédito. Seu baixo custo e seu pequeno tamanho se destaca no mercado. Apesar de pequeno, o Raspberry Pi contém processador, processador gráfico, slot para cartões de memória, interface USB, HDMI, memória RAM, entrada de energia e barramentos de expansão.


Porém, por ser um hardware de baixo consumo, não é ideal para games ou softwares de edição de vídeo. Ele conta com com processadores construídos a partir dos designs ARM, que são ideais para máquinas genéricas, sistemas de controle e unidades que geram menos calor e gastam menos energia. Mas apesar dessa simplicidade, suporta diversas distribuições Linux e pode reproduzir vídeos de alta definição em uma tela de TV, via saída HDMI. Pode também conectar mouse e teclados comuns. O sistema operacional deverá ser instalado em um cartão de memória SD, já que o computador não apresenta disco rígido próprio. Com o sistema operacional, você pode realizar praticamente qualquer tarefa possível num computador convencional. 

Há dois tipos de modelos Raspberry Pi, o A e o B. O A tem um hardware um pouco mais simples e é vendido a preços menores, US$ 20. Ele conta ainda com 256 MB de memória RAM, uma porta USB e uma Ethernet. Já o modelo B conta com equipamento de maior capacidade, é um pouco maior e pode ser comprado por US$ 35.São 512 MB de RAM e duas portas USB. De resto, tanto processador e demais componentes são iguais em ambos os modelos.


As possibilidades oferecidas por ele atraem engenheiros e programadores que criam experimentos inusitados. Há empresas interessadas em desenvolver painéis publicitários, como aqueles de shoppings centers, que usem o Raspberry Pi. Parece que a sua aplicabilidade é ilimitada.


                                         



Outro projeto que o foi utiliizado o Raspberry, foi no da impressora Pipsta. É uma impressora térmica compacta, silenciosa e simples de usar que pode ser criada a partir de um Raspberry Pi. O modelo não faz o uso de tinta e é bastante econômico. Isso é possível porque ela produz imagens com o aquecimento do papel térmico que passa pela cabeça da impressora.








Bibliografia: www.techtudo.com.br